quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Movida a hidrogênio

O som que ecoa do carro a hidrogênio lembra os automóveis do futuro que vistos em filmes. Conhecemos hoje o modelo da BMW Hydrogen 7. Vimos como funciona o sistema de abastecimento do gas liquefeito e ouvimos promessas de que esse será o veículo do futuro. >>> BMW 7 num posto de abastecimento com estilo futurista <<

Ainda não consigo assimilar que consiguimos permissão para filmar um centro de pesquisa da BMW. Mas aconteceu e as imagens estão garantidas. Estivemos na unidade de Munique, guiados pelo motorista-caricatura de nome Claus. Figura muito cômica.
Na hora do almoço um presente: encontramos um lugar que fazia suco de laranja natural! Isso é muito raro por aqui.
>> um brinde ao suco de laranja natural!!!


Depois de Munique, seguimos mais 4 horas de carro até chegarmos em Freiburg. A cidade alemã é considerada a cidade do sol da Europa. Detalhes nos próximos capítulos.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Deutschland

A chegada a Alemanha foi uma das mais tranquilas nesta expedição contra o desperdício da Terra. Nenhuma mala se perdeu, o Gps funcionou, não nos perdemos no caminho.
Na segunda-feira fomos conhecer a pequena cidade de Ulrischtein, feita de 9 vilarejos e 3 mil habitantes. A comunidade depende de energia renovável para sobreviver. Os moradores são os donos das turbinas eólicas que abastecem a região: fonte de renda e de energia limpa. Foi muito dificil encontrar alguém que falasse inglês. O prefeito da cidade, inclusive, só falou conosco oor sinais. Ele nos recebeu com festa e com os 2 jornais da região. Fomos capa de edição.

>> A legenda dizia: Filmaufnahmen in Ulrichstein: Bürgermeister Erwin Horst (links) mit Hellen Santos (Mitte) und Nadia Pontes (rechts), Joachim Wierlemann (Zweiter von links) und Kameramann Fernando Alves (Zweiter von rechts). Bild: Schobert <<



No final da tarde, um passeio por Frankfurt nos proporcionou o encontro com o prato típico do país: o salsichão e as batatas. A cidade é movida pelos bancos - o da União Européia tem sede aqui. Na região também visitamos um parque industrial gigante, que fabrica hidrogênio combustível. Fotografias eram expressamente proibidas. Viagem para Munique no final do dia: 3 horas e meia de carro. O céu sempre se abre quando estamos na estrada.

>> a luz do pôr-do-sol na Bavária <<


Desta vez arrumamos um GPS que fala português. Apelidamos a "moça" de A Bigoduda. Entanda o porquê.


sábado, 23 de agosto de 2008

footage

Chegamos na Suécia. Era tarde, a mala da Hellen se perdeu no caminho. Depois de horas extras no aeroporto, um taxista nos levou ao hotel - errado. Deu tempo de corrigir o caminho antes de descarregarmos as malas. Ele era engraçado, atencioso. Quando pagamos a conta e agradecemos, ele se recusou a retribuir o meu aperto de mão. Pagaria uma multa se tivesse qualquer contato com qualquer pessoa do sexo feminino. Era muçulmano. Nunca tinha passado por essa situação em toda a minha vida. Fiquei envergonhada - será que foi demais agradecer com um aperto de mão>
Enfim, let´s move on.
>> é sempre assim quando viajamos. aguardávamos o trem, de Gotenburg para Estocolmo <<
Outra cidade de tirar o fôlego. Estocolmo, capital da Suécia. O país é um exemplo de consciência ambiental. Parte porque, como disse o embaixador do ministério de meio ambiente para nós, a Suécia é rica e não tem problemas sociais para competir com a Natureza.
Aqui também encontramos cidadãos do mundo que falam português. São encontros surpreendentes, casuais, como se estivesse sempre em busca de personagens para matéria. Eles vêm ao nosso encontro.


>> o guardinha vigia o Palácio Real. ele não deu nenhum sorrisinho pra foto... <<

Amanhã, nova viagem. Os alemães nos esperam.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

De San Francisco pra Amsterdam

Tempo apertado. Entre gravações, decupagens, passagens, também há as risadas. E as fotos, claros. Nos despedimos de San Francisco adrenados. Antes de chegar ao aeroporto, percorremos uma trecho "off road" - por engano - que despertou a equipe! >> morremos de vergonha da aeromoça que tirou a foto <<<


Chegada a Londres. (suspiro). Foram 4 dias bons, sem folga, ritmo intenso. Fizemos uma aquisição importante: carrinho pra transportar o tripé e afins. Reencontramos amigos. Fizemos a Oxford Street parar para nos ver passar. Em especial a Hellen, que gravou um texto atravessando uma rua, esperando pelo semáforo, desviando de pedestres. Tudo para evitar o aquecimento global.
>> foto batida pela Keilinha. eu fazendo o rebatetor. <<


Foi na Holanda que tivemos alguns problemas. Minha mala sumiu, com todas as fitas dentro. Mas depois foi reencontrada. Fomos recebido por Felipe, grande amigo. Ficou horas nos esperando no aeroporto, teve paciência.
>> Amsterdam. estava na garupa da bike do Felipe. Fernando relembrou a infância <<




É intrigante a maneira como o país luta contra a água. Ela está por todos os lados, em alguns pontos, acima da cabeça dos habitantes daqui. Que sangue frio!


>> canal de Amsterdam. iluminado, lindo... <<

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Keep going!

Sexta, sábado e domingo de gravações. A sexta-feira foi de exaustão: dirigimos até Sacramento e paramos em vários momentos na estrada pra fazer imagens de usina de carvão. E também vimos turbinas eólicas! E por todos os cantos as pessoas perguntavam: "What are you guys doing with this camera>". Felizmente, não fomos expulsos de lugar algum.



>> logo se vê que venta muito no local. muito propício para produção de energia eólica <<




San Francisco é linda, charmosa, alegre, apaixonante! Mesmo em dia de folga saímos fazendo imagens. E fomos abençoados com um "lovely weather". A névoa não nos atrapalhou desta vez.


>> visão de Alcatrazes. só visita a ilha quem compra ticket com uma semana de antecedência!<<

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Full time job

O começo do nosso dia: é assim que passamos as horas quando estamos no hotel. Antes e depois das gravações vivemos os momentos de concentração: relatórios, decupagens, planejamento do roteiro de viagem do dia seguinte.
Hoje fomos a San Francisco, uma cidade adorável. O clima, entretanto, não combina com o ambiente: a cidade é tão aconchegante, mas o ventinho é sempre tão frio. Achamos uma vista privilegiada no terraço de um colega correspondente na cidade. A névoa sempre ameaça encobrir a cidade. E , de repente, parece que desiste e se evade.
Uma companhia constante nessa expedição é nossa amiga GPS. Ela fala conosco, ainda bem que não dá broncas quando a gente erra o caminho.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

por Napa Valley


>> Napa Valley, a caminho do The Geysers. Com muito sono.



A jornada começou às 6h00: de Oakland viajamos 2 horas de carro até The Geysers - região conhecida por produzir energia geotermal. A nossa amiga do GPS (há uma voz feminina que fala conosco) não precisou repetir o "recalculating" muitas vezes: acertamos o caminho direitinho!
O dia foi se abrindo à medida que cortávamos Napa Valley. A região é muito bonita, coberta por parreiras e vinícolas.
A visão das montanhas que se tem ao chegar no Geysers também é esplendorosa. Só o cheirinho que é ruim: o gás que brota das profundezas da terra traz também aquele vestígio de enxofre. O nosso entrevistado se empolgou com nosso documentário - só não nos ofereceu almoço! Como diz Fernando Alves: "Esse povo não come não, gente!?"
Trabalhamos horas sob um sol quente, fujindo das cobras - há muitas nas redondezas - e empolgados com o que encontramos aqui. O almoço veio às 16h30. Na volta, ainda conseguimos encontrar muito Co2 sendo expelido de torres industriais.


>> equipe e o cowboy do velho oeste que entende de energia renovavel.

>> lindo por-do-sol. se nao fossem os gases do efeito estufa...

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Terra Estrangeira

>>> Na Toyota.


Foi num dia muito quente que conhecemos o Headquartes da Toyota nos Estados Unidos. Saía fumacinha do asfalto. A assessora, muito simpática, cuidou de levar água e barrinhas de cereal para a tenda onde faríamos as gravações.
As mulheres estão no comando: nossas entrevistadas são executivas do alto escalão que falam sobre eficiência de energia, preço dos combustíveis e hábitos do consumidor americano. (Elas têm até uma maquiadora exclusiva). Eu cuido do rebator, acompanho as entrevistas e tento uma decupagem-relâmpago-tradução-instantânea. Produção e pós-produção em tempo real.
O carro híbrido que filmamos não faz barulho, é confortável, e tem medidor de combustível inteligente. Carro do futuro? Talvez nos próximos 10 anos.
Na ida para San Francisco alugamos um carro no aeroporto. Para dar um pouco de emoção, pegamos uma contra-mão logo de cara. Tensão. Mas chegamos bem, o GPS salvou a equipe!
>> o carro é grande, as malas são muitas, o motorista é bom - a contra-mão foi só para despertar!


domingo, 3 de agosto de 2008

Day off

>>> Famosa e Surreal - a rua, Rodeo Drive.



Los Angeles não foge à regra: imigrantes tomam uma parte da cidade, longe de onde os ricos habitam, perto do "downtown". Os mexicanos parecem querer tomar, em silêncio, a parte do território que já foi deles.
Apesar dos muitos latinos, LA não parece não ter uma cara, uma identidade. A cidade é "esparramada", impessoal. Sim, há os pontos turísticos: Walk of Fame, Santa Monica Pier, City of Universal. Apesar da artificialidade, não há como não se render: fazemos poses para as fotos, como todos que passeiam por aqui. De repente, um brasileiro vendendo souvenir: ele diz que Los Angeles é fútil, só oferece academia, praia e balada. Cultura? Só cinema.
Olhando as pessoas daqui com sacolas carregadas de compras, em seus carros grandes, com sua vida americana e penso: seria possível uma mudança de hábitos para salvar o planeta em que vivemos? Acho muito difícil. Mas não custa provocar.



>> Praia com Protesto. Santa Monica.

>> Turistas, nós? Jornalistas em dia de folga!

sábado, 2 de agosto de 2008

Em Los Angeles

>>>> Comitiva em Guarulhos: antes do embarque.


De cima, ela parece árida, de um marrom claro. Los Angeles é quente em agosto, tem muitos carros na rua em pleno sábado e um sistema viário organizado. Primeiro mundo, dizem. Mas também problemas de cidade grande: vandalismo, lixo nas ruas, poluição.

Chegamos bem, depois de quase 24 nos ares entre São Paulo e Nova Iorque. Uma bagagem - dos tripés - não chegou conosco. Perdemos também a conexão de NY para LA e a paciência com uma atendente chatíssima-do-contra-hespana.

Na segunda-feira, a Toyota nos espera. Veremos os carros híbridos: menos poluente, mais caro. No táxi já soubemos: os californianos acham a invenção cara, ainda estão avaliando se vale a pena abandonar de vez os carros movidos a gasolina. (Por aqui, o barril já está custado U$ 4,50 - um absurdo para os americans!)

That´s all for the moment. Let´s rock LA!